domingo, 14 de outubro de 2012

Porquê este Blog?

O barulho infernal de hoje em dia e um completo silêncio.

Preciso de na teoria ter alguém que me oiça.

Eu detesto o que escrevi até agora.

Formação politica

Estava passando pelo feed de notícias do Facebook e vejo posts escandalosos.

Gosto muito de ver aqueles posts e partilhas de iniciativas das jotas dos partidos políticos partilhadas por miúdos de quinze e dezasseis anos.

Aqui começa o grande erro da política portuguesa. A verdade é que muitos desses jovens querem ser políticos de profissão. Políticos de profissão já nos temos muitos e vemos ao que isso levou. Há que insistir na ideia que ser político e um serviço que se presta ao povo (sinto me um pouco comunista quando digo esta palavra) e não um serviço para benefício próprio. Já conhecemos alguns destes: relvas, Sócrates, Pedro Silva Pereira, e tantos outros que por lá andam.

Tudo o que nos está a acontecer é consequência directa ou indirecta destes políticos profissionais. Não se cultiva esta ideia cá em Portugal e em muitos países por esse mundo fora.

Políticos que acreditam no serviço público e que verdadeiramente o serviram só conheço um: Margaret tatcher.

Provavelmente estão a pensar: então e os comunistas? Esses são escravos de uma ideologia e nem sequer a questionam o que acaba por levar o comunismo ao suicídio público. Sem falar claro que o comunismo só é aplicável senão houver liberdade senão qualquer país desenvolvido sob um istema comunista democrático (cof cof) iria a falência num prazo de 4 meses.

Monogamia? Não.

monogamia?

A personalidade do ser humano é formada pela carga genética que herda mas especialmente pelas experiências que vive. Sendo directo: tu és produto das experiências que vives. Sendo assim estamos sempre em constante mutação, ninguém é sempre igual, todas as experiências nos acrescentam algo, algumas mudam-nos, outras vincam características. Mas sendo nós produto da experimentação, ninguém é igual porque não existem vidas totalmente iguais logo nem ninguém passou exactamente por todas as experiencias passadas por outro indivíduo. Se somos uma mutação constante, nunca somos iguais ao que éramos ontem, à horas atrás ou até à segundas atrás, então os nossos gostos derivam, as nossas vontades derivam, os nossos sentimentos derivam e até a maneira de sentir deriva. Se ninguém é igual a ninguém, é normal que o que sentimos por uma pessoa, até pode ser parecido mas, nunca é igual ao que sentimos por outra pessoa. Se nós e todas as outras pessoas estamos a mudar a todo o instante, então o que sentimos por uma pessoa num momento não é igual ao que sentiremos por essa pessoa noutro momento, porque essa pessoa será diferente e nós seremos diferentes, por isso cada sentimento é único. As sensações, aquilo que sentimos sozinhos, mudam constantemente. Por isso é que o que sentimos por alguém é ainda mais inconstante, porque depende do que somos naquele momento e do que esse alguém é nesse momento. Agora lembra-te que todas as pessoas nos fazem sentir algo, da quase indiferença aparente ao amor e ao ódio mais profundos. Todos nós temos milhares de pessoas nas nossas vidas e umas boas centenas com quem vais partilhar experiências que vos mudaram a ambos, aproximando-vos ou afastando-vos. E quanto mais gente conheceres, mais gente deixarás entrar na tua vida, partilharás experiências com mais gente, vais sentir mais e mais diversamente por mais pessoas. Quanto mais sensível fores mais exposto estarás a sentimentos e sensações. A monogamia é possível mas nunca a longo prazo, haverá sempre uma mudança em ti ou noutra pessoa que mudará o que sentes por ela. Por isso já todos nos sentimos atraídos e deixamos de sentir, voltamos a senti-lo e se calhar entramos num ciclo, já todos nos sentimos atraídos por mais que uma pessoa ao mesmo tempo. Já todos fomos poligâmicos. Por isso a próxima pessoa que se definir como monogâmica, eu vou chamar-lhe bem alto HIPOCRITA. A fidelidade é possível, a monogamia não.A personalidade do ser humano é formada pela carga genética que herda mas especialmente pelas experiências que vive. Sendo directo: tu és produto das experiências que vives.

sábado, 13 de outubro de 2012

Psicológico ou físico?

Muitas vezes, durante aquele cigarro depois de comer penso: tenho que deixar de fumar. A verdade é que não passa de um breve pensamento muito mas muito fogaz. Sinto me igualmente mal quando estou na linha vermelha do metro em direcção ao aeroporto (acho que para bom entendedor meia palavra basta). A pergunta que se põe e mesmo esta há necessidade de ir jogar 21 ou fumar um cigarro? O vício e completamente psicológico. Como já é um habitué a pessoa lá vai ou lá fuma. É raro fumar por prazer.

O cigarro e uma companhia. Quando estamos a espera de alguma coisa ou de alguém sem fazer nada lá tiramos um cigarro e ficamos acompanhados não num sentido de amizade mas pq já temos alguma coisa para fazer e ficamos a falar connosco próprios entretidos. Nas várias tentativas de largar o vício, há sempre uma pesquisa exaustiva por essa Internet fora sobre cmo deixar de fumar. Deixo aqui uma interpretação desses doze passos

Atenção que os doze passos estão de acordo com o acordo ortográfico... O que dá tema para um dia destes

* Admitimos que éramos impotentes perante os cigarros – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

Começa bem... Acho que no caso do tabaco e muito puxado dizer uma coisa destas.

O problema é mesmo esse. Uma conversa com conteúdo puxa sempre um cigarro. Este isolante só acontece com miúdos (e atenção falo de alguns adultos que conheço também) que fumam as escondidas seja por censura proibição dos pais.......
  * Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

Poder superior? Continua ainda melhor. Vê se que isto é brasileiro. Metem sempre a religião lá no meio.
Não há nenhum poder superior há é o psicológico e esse é chato em dizer que nao

  * Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

Bem já chega de falar de religião..

  * Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

Sim já não me vou confessar desde... Que estou vivo. Em todo o caso tinha q levar uma mala para mudar de roupa.

  * Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

Para quem não é crente e complicado largar o vício. A natureza das nossas falhas são de natureza humana logo que sentido faz estar a admiti las a outra pessoa?

  * Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

Esta é a desculpa mais batida de quem não assume responsabilidades...

Se alguma oisa esta mal não é Deus que a vai mudar porque é preciso que ele exista

  * Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

E continua a bater no ceguinho...

  * Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

A única coisa que fizemos mal foi a conta bancária

  * Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

A tais pessoa? Aos banqueiros que têm lá menos dinheiro a disposição?

  * Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Frontalidade onde é que tu andas hoje em dia

  * Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

....

  * Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos fumadores e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

Todos os ex fumadores ainda n me convenceram... Estranho não?

Resumidamente chegamos a conclusão que os tais doze passos são inúteis mas bons para quem não quer ter responsabilidades e para quem deixa a sua vida a vontade de Deus.

Boas noites a todos